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Dica de Avaliação de Literatura - Ensino Médio (Romantismo; pantagruélica: no movimento romântico brasileiro; Parnasianismo - França X Brasil)

1. Discorra sobre a tradição moderna, especialmente pela perspectiva do texto “Invenção, subdesenvolvimento, modernidade”, de Octavio Paz. Pela perspectiva do texto  “Invenção, subdesenvolvimento, modernidade”,  de Octavio Paz, podemos apontar alguns aspectos interessantes: Invenção:  podendo destacar uma parte do texto que diz  que “o artista vive a contradição: quer imitar e inventa, quer inventar e copia”. Subdesenvolvimento:  quando diz que  “alguns críticos mexicanos empregam a palavra ‘subdesenvolvidos’ para descrever a situação das artes e das letras hispano-americanas”,  fazendo um paradoxo entre a própria cultura e a economia. Modernidade:  na passagem  “modernidade e progresso se parecem por ser manifestações da visão do tempo retilíneo”. Por conseguinte, podemos concluir que não há como se “ criar o novo” e autêntico, pois o pensamento não o é, mas sim a reprodução de pensamentos, criações, ideias fundadas no passado. Jamais devemos reger as obras do tem

A Presença da Morte nas Obras de Manuel Bandeira e Castro Alves

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1.       Biografia Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro, era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira , advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira , que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho , que era o irmão mais velho do engenheiro Sousa Bandeira e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso . Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em Evocação do Recife . Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô". Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São

A Ilustre Casa de Ramires

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1. Introdução Após uma análise sobre o romance, A Ilustre Casa de Ramires, de Eça de Queirós, foi-nos proposto o desenvolvimento sobre a suposta evidência cabal de que o mesmo, segundo a tradição, que no final de sua vida e de sua obra, reconciliou-se com os valores tradicionais e com a cultura portuguesa, passando a vê-los como positivos e saudáveis. Entretanto, apontaremos o contrário, e a ineficácia de tal afirmativa, ao provar que é nas últimas obras queirosiana – ao qual vão desde 1887 a 1900, conhecida como a terceira fase – que o autor construiu, em tal fase, as críticas mais severas ao país, sua sociedade e política e não mais diremos se tratar de uma crítica moralizante, muito menos da reconciliação com o país.   Descreveremos um detalhe de suma importância para nosso trabalho que é o fato do romance se tratar de uma narrativa p assada no campo, o oposto dos anteriores da primeira fase: O crime do padre Amaro e Primo Basílio , ao qual se passam na cidade. Assim,